Por que você decidiu reeditar um clássico da literatura inglesa - A megera domada - no seu novo livro/e-book "Ela é uma fera"?
Porque eu adoro as peças de Shakespeare, especialmente das comédias, e "A megera domada" é minha favorita. Por conta disso, e por estar de férias, no ócio, tomei coragem e decidi reescrever uma de minhas histórias prediletas, despretensiosamente mesmo. O legal é que deu certo e a Novo Conceito topou publicar do jeito que propus.
A decisão deste livro ser publicado apenas no formato digital foi sua ou da editora? Por que essa decisão?
Foi minha. A história foi reformulada para ser um conto. Ficou bem pequena. Por isso achei melhor publicá-la apenas em formato digital. Então a Novo Conceito, que é visionária como eu, comprou a ideia e fez do jeitinho que sugeri. Foi um jeito de contribuirmos com a disseminação da paixão pela literatura.
Foi minha. A história foi reformulada para ser um conto. Ficou bem pequena. Por isso achei melhor publicá-la apenas em formato digital. Então a Novo Conceito, que é visionária como eu, comprou a ideia e fez do jeitinho que sugeri. Foi um jeito de contribuirmos com a disseminação da paixão pela literatura.
Seu livro Simplesmente Ana vem sendo comparado, por algumas resenhas no skoob e blogs, ao filme/livro O Diário da Princesa de Meg Calbot, devido a semelhança no enredo (garota descobre que o pai é um rei, torna-se uma princesa de um país distante e pouco conhecido). O que você acha dessa comparação?
Não me incomoda nem um pouco. Até faço uma menção à Mia Termopolis na minha história! (risos) Sou muito fã da Meg Cabot, adoro a linguagem simples e acessível que ela usa. Mas não quis copiá-la. Tanto que, apesar de nossas obras terem a mesma premissa, elas caminham em direções bastante distintas.
Não me incomoda nem um pouco. Até faço uma menção à Mia Termopolis na minha história! (risos) Sou muito fã da Meg Cabot, adoro a linguagem simples e acessível que ela usa. Mas não quis copiá-la. Tanto que, apesar de nossas obras terem a mesma premissa, elas caminham em direções bastante distintas.
Os autores, normalmente, cedem parte de suas personalidades para os personagens. O que você cedeu para Ana, sua protagonista de Simplesmente Ana?
Tenho que admitir: nunca pensei que as pessoas fossem pensar que a Ana sou eu, mas muitas imaginam que sim, acredita? (risos) Ela é única, com suas qualidade e defeitos. De mim, minha personagem tem um pouco do jeito mineiro de ser, meio ressabiada, desconfiada. Ah! E, claro, o sotaque. Afinal, somos de Minas, uai!
Tenho que admitir: nunca pensei que as pessoas fossem pensar que a Ana sou eu, mas muitas imaginam que sim, acredita? (risos) Ela é única, com suas qualidade e defeitos. De mim, minha personagem tem um pouco do jeito mineiro de ser, meio ressabiada, desconfiada. Ah! E, claro, o sotaque. Afinal, somos de Minas, uai!
Você já esta trabalhando em um novo projeto? Talvez uma continuação do romance entre Ana e Alex?
Estou trabalhando em dois novos projetos: na continuação de "Simplesmente Ana" e num romance do gênero "new adult", mais sério e intenso. Além disso, no início do ano que vem, a Novo Conceito vai lançar "O garoto da mochila xadrez", um chick-lit que escrevi no final de 2012 e que vem com a mesma pegada de "Simplesmente Ana", ou seja, um pouco de comédia, muito romance e até uma dose de mistério.
Estou trabalhando em dois novos projetos: na continuação de "Simplesmente Ana" e num romance do gênero "new adult", mais sério e intenso. Além disso, no início do ano que vem, a Novo Conceito vai lançar "O garoto da mochila xadrez", um chick-lit que escrevi no final de 2012 e que vem com a mesma pegada de "Simplesmente Ana", ou seja, um pouco de comédia, muito romance e até uma dose de mistério.
Qual o seu autor favorito e por quê?
Eu tenho vários autores em minha lista de favoritos, desde nomes consagrados, como Jane Austen, Charlote Brontë, Érico Veríssimo, Fernando Sabino, até escritores da nova geração: Meg Cabot, Sophie Kinsella, Diana Peterfreund, Paula Pimenta, Carol Sabar, entre outros. Gosto deles por causa da linguagem clara, do desenvolvimento que dão às suas histórias e das temáticas que abordam. Ai, será que esqueci alguém! (risos)
Eu tenho vários autores em minha lista de favoritos, desde nomes consagrados, como Jane Austen, Charlote Brontë, Érico Veríssimo, Fernando Sabino, até escritores da nova geração: Meg Cabot, Sophie Kinsella, Diana Peterfreund, Paula Pimenta, Carol Sabar, entre outros. Gosto deles por causa da linguagem clara, do desenvolvimento que dão às suas histórias e das temáticas que abordam. Ai, será que esqueci alguém! (risos)
Quando você decidiu escrever um livro, o que mais lhe assustava? Não ser bem aceita pelo público e pela crítica; ou não conseguir ver o seu projeto realizado devido as dificuldades que os autores nacionais ainda encontram no mercado literário?
Meu maior medo era não ser bem aceita pelo público e pela crítica, afinal, de que adianta publicar se seu trabalho não cai no gosto das pessoas? Era isso o que me amedrontava e me amedronta até hoje, a cada novo projeto finalizado.
Meu maior medo era não ser bem aceita pelo público e pela crítica, afinal, de que adianta publicar se seu trabalho não cai no gosto das pessoas? Era isso o que me amedrontava e me amedronta até hoje, a cada novo projeto finalizado.
Quando você esta escrevendo, você faz algum tipo de ritual para ajudar na hora de escrever e se concentrar?
Eu planejo toda a história antes de começar a escrevề-la. Resumo cada capítulo e dou os rumos que espero que o enredo siga. Isso facilita muito o trabalho. Também tenho o costume de criar uma trilha sonora específica para os livros. É ótimo para dar inspiração.
Eu planejo toda a história antes de começar a escrevề-la. Resumo cada capítulo e dou os rumos que espero que o enredo siga. Isso facilita muito o trabalho. Também tenho o costume de criar uma trilha sonora específica para os livros. É ótimo para dar inspiração.
Se você tivesse que escolher um livro (os seus não valem!) que todo mundo deveria ler antes de morrer, qual seria e por quê?
Para mim, todo mundo precisa ler os clássicos consagrados da literatura universal, em algum momento da vida. São eles nossas pontes com o passado, que nos permitem mergulhar na história do homem e das civilizações. Indico especialmente as peças de Shakespeare, as obras de Machado de Assis, José de Alencar, Dostoievski e de muitos outros dinossauros da literatura.
Para mim, todo mundo precisa ler os clássicos consagrados da literatura universal, em algum momento da vida. São eles nossas pontes com o passado, que nos permitem mergulhar na história do homem e das civilizações. Indico especialmente as peças de Shakespeare, as obras de Machado de Assis, José de Alencar, Dostoievski e de muitos outros dinossauros da literatura.
O blog abre espaço para que você deixe um recado para seus fãs e leitores. Fique à vontade para abrir o seu coração!
Gostaria de agradecer ao "Perdidas na Biblioteca" pelo convite e pela abertura do espaço no blog para que os leitores pudessem me conhecer um pouco mais. Obrigada de coração. Deixo um abraço especial aos leitores, por serem meus maiores incentivadores nesse processo de criar histórias.
Gostaria de agradecer ao "Perdidas na Biblioteca" pelo convite e pela abertura do espaço no blog para que os leitores pudessem me conhecer um pouco mais. Obrigada de coração. Deixo um abraço especial aos leitores, por serem meus maiores incentivadores nesse processo de criar histórias.
Entrevistada por: Natália Eiras
acho q quase todo autor tem medo de nao ser aceito né, mas isso passa :)
ResponderExcluirgostei da entrevista!
Seguindo o Coelho Branco
Achei bacana a própria autora querer publicar o livro em e-book percebendo que era algo mais despretencioso. É o tipo de visão que os autores devem ter para alcançar o públiico, até porque a NC colocou um preço bem módico pelo conto. A NC está arrasando com os autores nacionais!
ResponderExcluirEstá tendo sim uma comparação entre Simplesmente Ana, mas vejo que a autora é bem despreocupada com relação a isso e tenho visto vários blogueiros comentando que as histórias seguem rumos diferentes. Paula Pimenta, como não amar <33'??
Eu quero ler o livro dela, disseram que é muito bom. Pena que não tenho tempo de ler, nao tenho tempo nem para me dedicar ao blog. :/
ResponderExcluirBeijokas da Mylloka
Blog da Mylloka
Gostei da entrevista! Até agora eu só li Simplesmente Ana da Marina, e eu gostei bastante da escrita dela. Agora estou querendo ler Ela é uma Fera. Jane Austen e Sophie Kinsella também estão na minha lista dos favoritos *-*
ResponderExcluirBeijos
Ainn que linda!!
ResponderExcluirEstou simplesmente doida pra ler o livro dela mas ainda não tive a oportunidade =/
Concordo com ela, todos tem que ler os clássicos são demais...
O medo de não ser aceita é compreensível mas fica tranquila ta super aceita já ;)
Bjinus
Muito linda!!!
ResponderExcluirAinda não li Ela é uma fera, mas quero muito por ser reedição de A megera domada, minha peça predileta também.
Simplesmente Ana é lindo e adorei saber que vai ter uma continuação ai :)
Adoroo o livro da Marina, achei a autora muito simpática na entrevista, e estou adorando a valorização dos autores nacionais no Brasil, sendo reconhecidos e tendo suas obras publicadas por editoras importantes, e acho que ninguém deve ligar para criticas ou comparações *---*
ResponderExcluirBeijooos.
Lauro,
http://entreversosepaginas.blogspot.com.br/
Bem legal a entrevista com a Marina! Achei ela super simpática e esclarecedora. Como outras pessoas comentaram, acho bacana isso de as editoras estarem abrindo mais espaço para escritores nacionais. Tem muita coisa boa aqui, no nosso país, que merece ser exposto e mais valorizado, em termos de literatura. Tenho muita vontade de ler "Simplesmente Ana"; só pela premissa posso ver que é bem o tipo de história que faz meus olhos brilharem. Hahaha. Beijocas.
ResponderExcluirGostei da entrevista! *-*
ResponderExcluirNão conhecia ela por foto, só por nome hahaha
ResponderExcluirÓtima entrevista.
Amei a entrevista gostei de saber que ela tem novos livros para lançar e tenho muita vontade de e Simplesmente Ana, a NC tem um jóia nas mãos ao lançarem o livros da Marina.
ResponderExcluirAdorei a entrevista *-*
ResponderExcluirEu tenho Simplesmente Ana, mas infelizmente ainda não li... Mas pelo que eu ouço, acho que quase todo mundo gostou.
Que bom que vai lançamento em breve de livro novo dela.
Awm amei a entrevista.
ResponderExcluirLi Simplesmente Ana mês passado e adivinha? Não gostei muito não =/ Infelizmente.
Espero poder ler os futuros lançamentos dela e que eles consigam notas máximas minhas. =D
Sucesso para ela.
Nossa amei conhecer melhor a autora.Li simplesmente Ana, não achei aquilo tudo, mas deu para passar!
ResponderExcluirBeijinhos
As Leituras da Mila
Ainda nao li nenhum livro dela, mas ja me simpatizei com a pessoa que ela é. Espero poder ler logo o livro!
ResponderExcluirxx
Se ela gosta de Willian Shakespeare, já ganha muitos pontos positivos comigo. Rsrsrs
ResponderExcluirAcho que todo autor que se preza, tem esse medo de não ser bem aceito pelo público e crítica. Que bom que ela conseguiu se dar bem.
Adorei a entrevista!!!
Adorei a entrevista. Tenho Simplesmente Ana e ainda não tive oportunidade/tempo de ler.
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