Editora: Bertrand Brasil
ISBN: 9722510495
Ano: 1998
Páginas: 434
Classificação:
Um duelo que marcará para sempre a história do antigo Egito. Cinco séculos depois de Ramsés e seu reinado esplendoroso, o Egito mergulha em declínio, minado pela injustiça, anarquia e corrupção. Um combate sangrento e impiedoso está prestes a ter início. Esse é o pano de fundo do novo romance de Christian Jacq: O Faraó Negro. Os templos do Norte do Egito estão desertos e os deuses foram esquecidos. Todos têm um único objetivo: a obtenção máxima de lucro. O império, longe da magnificência do passado, parece caminhar rapidamente para a ruína irreparável. E o único que pode evitar essa fatalidade é o núbio Piankhy, o Faraó Negro. Piankhy, que governa seu reino com sabedoria e bondade, tem somente um desejo: devolver aos deuses um Egito unido. Mas o preço a pagar por esse objetivo será pesado para esse homem da paz, e significará confrontar o líbio Tefnakt, um príncipe ambicioso do norte, determinado a conquistar todo o país por meio da guerra. Enquanto de um lado há o Faraó que só age de acordo com os deuses e acredita que eles ajeitarão tudo no fim dos dias, no outro está o militar líbio ávido pelo poder e completamente descrente de qualquer crença sobrenatural. Mesmo com o apoio de parte da população e de sua esposa com poderes mágicos, será o faraó capaz de reverter o jogo? Ao narrar um período marcante da história egípcia, Christian Jacq traz uma trama que mistura ficção e fatos reais. O Faraó Negro é uma aula para os leitores, que aprendem mais sobre a cultura da época e da região, além de conhecerem as divindades, os rituais, os costumes, dentre outros tópicos.
Bem vindos a Núbia, uma terra cheia de riquezas, com um povo com a pele acobreada e residência do faraó da XXV dinastia, Piankhy, conhecido como o faraó negro.
Apesar de ser o faraó do Baixo e do Alto Egito, Piankhy estabeleceu sua morada na Núbia, uma província de seu vasto império e vive dias tranquilos ao lado da esposa nessas terras estrangeiras, deixando o governo do Egito à subordinados.
Porém, ao norte do território, o povo líbio que há muito tempo foi dominado pelos egípcios conspiram contra o faraó e pretendem tomar o Egito para si. A falta de um governo presente, transformou o Egito no caos, onde cada cidade tem seu próprio governo e os povos que antes conviviam em paz (na época de Ramsés II - O Grande), agora se preparam para a guerra.
Os líbios avançam rapidamente em direção ao sul das terras egípcias, porém, quando o faraó toma conhecimento das investidas dos seus subordinados, à principio, ele não se importa.
Eu disse à princípio, pois logo, ele perceberá que os líbios não estão de brincadeira, e se antes eles viviam se digladiando e não possuíam um poder unificado, eles agora têm um verdadeiro guerreiro que pretende levá-los a vitória e a destruição do faraó negro.
O faraó percebe que terá que deixar a Núbia e partir para restabelecer a ordem e unificar, novamente, o Alto e o Baixo Egito (como nos tempos de glória de Seth e Ramsés II). E é ai que história realmente começa...
Quem já leu a série Ramsés, sabe que Christian Jacq foi brilhante ao descrever de forma clara os costumes e a religião do antigo povo egípcio, além de envolver o leitor com uma história cheia de reviravoltas. Para mim, foi impossível parar de ler Ramsés (e olha que são 5 livros!!!). Porém, o mesmo não aconteceu com O Faraó Negro.
Não tem as mesmas reviravoltas, os inúmeros confrontos políticos e guerras com outros povos que marcaram o reinado de Ramsés, e por isso, se compararmos as histórias, esse livro fica sendo "apenas" um livro bom.
O faraó negro metia medo nas pessoas, pois tinha uma estatura enorme... voz grossa e autoritária... e por isso, ele conseguia vencer alguns conflitos sem realmente ter que partir para o embate físico. O resultado disso, no livro, é que temos muitas conquistas, mas sem grandes batalhas, o que acaba esfriando a leitura.
O livro não é ruim, só é decepcionante para as pessoas (que assim como eu) estavam apaixonadas pela história de Ramsés, e que imaginavam que viria uma história de tirar o fôlego como a dele. Só isso.
Se você gosta de história (é aquela matéria do colégio mesmo), de conhecer novas culturas e/ou da cultura egípcia, pode ler sem problemas. A leitura fui com tranquilidade e te transporta para a época retratada no livro, o que é muito legal. Só não espere se aprofundar muito nas tradições... elas são passadas muito superficialmente.
Mas... se você leu Ramsés e se apaixonou... provavelmente irá sentir que falta de "algo" nesta história.
O livro não é ruim, só é decepcionante para as pessoas (que assim como eu) estavam apaixonadas pela história de Ramsés, e que imaginavam que viria uma história de tirar o fôlego como a dele. Só isso.
Se você gosta de história (é aquela matéria do colégio mesmo), de conhecer novas culturas e/ou da cultura egípcia, pode ler sem problemas. A leitura fui com tranquilidade e te transporta para a época retratada no livro, o que é muito legal. Só não espere se aprofundar muito nas tradições... elas são passadas muito superficialmente.
Mas... se você leu Ramsés e se apaixonou... provavelmente irá sentir que falta de "algo" nesta história.
Nunca li nenhum livro sobre a história do Egito, confesso que O faraó negro não me despertou interesse, ainda mais que tenho certos traumas da disciplina de história, então, acho que não me agradaria muito.
ResponderExcluirBjok
Eu acho incrível as histórias do Egito.São quase mágicas!
ResponderExcluirPretendo ler o livro, achei interessante!
Não conhecia esse livro do Christina Jacq, mas sou apaixonada pela coleção do Ramsés, fiquei interessada mas pelo que você falou já vou sem muitas expectativas!
ResponderExcluirA Rainha, Ana P. Maia ♛ - Venha conhecer o Castelo!
http://booksandcrowns.blogspot.com.br/
Oi, Natália
ResponderExcluirAdoro história e quase não li nada sobre o Egito. Gostaria de ler esse livro e também a série Ramsés, que parece ser bem melhor.
Esse livro não conseguiu chamar minha atenção, começando pela capa, que achei muito estranha .
ResponderExcluirNão conhecia o autor e adoro livros que possuem como cenário, fatos reais históricos. Estou lendo O Trono de fogo de Rick Riordan, e por isso foi muito familiar ler um pouco sobre o Egito. De qualquer modo, Ramsés e O faraó negro estão na minha listinha!
ResponderExcluirUm beijo,
Lê.
Eu li a série Ramsés e adorei!! Adoro história e sou fascinada pelo Egito e sua mitologia. Mas não me senti muito atraída por esse livro. Talvez eu leia mais para frente, porém sem grandes expectativas.
ResponderExcluirBeijos!!
OI Natalia,
ResponderExcluirEu gosto da cultura egípcia, mas sabe que prefiro na versão filme com todos aqueles efeitos especiais do que leitura, nao sei, talvez as poucas experiencias que tive foram de uma leitura bem pesada no passado. Fiquei muito mais interessada pelo que você disse de Ramsés do que do Faraó NEgro.
Sobre o Egito só li a série do Rick...eu curto livros que falem de mitologia, seja ela qual for...mas pelo que vi esse livro é meio colegial né? Não sei se gostaria 100% dele.
ResponderExcluirSou apaixonada por história deste tipo; A vida dos faraós pra mim, são fantásticos. Acho que foi a época mais chique e mística do tempo. Isso pra mim. Vou tentar ler e conferir tudo que você comenta aqui. Beijos.
ResponderExcluirTenho um verdadeiro fascinio pelo Egito... acho que irei gostar bastante desse livro... Sobre Ramsés... vi falar dessa serie pela primeira vez aqui no perdidas e fiquei louco pela serie... ta na minha lista de desejados so esperando sobrar uma graninha pra vim pra minha estante.
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