Das páginas... Para as telas: A Culpa é das Estrelas

Olá gente, primeiramente quero pedir desculpas pela demora desse post, fiquei devendo o mês passado para vocês. Estava trabalhando inteiramente dedicado a Copa do Mundo, com uma carga horária de trabalho muito extensa, o que atrapalhou minha ajuda aqui no blog e nas minhas leituras. Mas a boa notícia é que tudo está voltando ao normal agora e para voltarmos com a bola toda, a adaptação escolhida desse mês é: "A Culpa é das Estrelas" 

Então, vocês como bons leitores do blog sabem rs, eu resenhei esse livro aqui pois já sabia que quando o filme entrasse em cartaz eu teria que fazer essa coluna (confira a resenha clicando aqui); Confesso que fui com muito medo de me decepcionar e aconteceu exatamente o contrário, o livro entrou nos meus favoritos do gênero. 

E lá fui eu novamente ao cinema, no meu desespero de ver o filme antes da grande maioria, por que eu tenho um certo ódio a Spoilers!
E quando o filme acabou, a primeira coisa que veio a minha cabeça foi: "Melhor adaptação livro/filme que eu já vi". Não estou exagerando, se o livro é nota 10, o filme é 1000.

Durante o longa, é notório o leitor encontrar exatamente as mesmas falas e citações dos livros, uma que me lembro bem é do comentário de Hazel com seu pai sobre "beber" maconha. Foi hilário. 

Como eu falo aqui em todas as colunas obviamente mudanças acontecem, e elas são necessárias para ajudar no entendimento e no envolvimento daqueles que não leram o livro, com a história que está sendo contada.
Tanto nas páginas, quanto nas telas a história é contada em primeira pessoa. Hazel Grace nos conta sua primeira e única história de amor. Agradeço muito por ter sido desse jeito pois aumentou demais a fidelidade com o livro. 

O mais feliz de tudo para mim foi que, todas as principais características de cada personagem foi mantido para o filme. Qual seria a graça se tivessem mudado a personalidade de Gus? Graças a ele demos diversas gargalhadas no cinema. E tem também o Isaac, que dentro de sua pequena participação também nos divertiu e nos emocionou. 

Em questão de carga emocional, devo dizer que quem é meio chorão e tal, deve OBRIGATORIAMENTE levar uns litros de água quando for assistir esse filme.

Eu não conheço uma pessoa que assistiu esse filme e não derramou uma lágrima, desde crianças a idosos e homens e mulheres, A culpa é das Estrelas é um filme para todos os públicos, e não me envergonho de falar que eu me emocionei sim e já estou querendo ver o filme de novo! Afinal, só consigo pensar em acertos, se me perguntarem de alguma falha desse filme eu falarei que com certeza, não existe.
Desde a escolha do elenco, a brilhante trilha sonora, o roteiro, a fidelidade. Essa adaptação está de parabéns. 

Na trilha sonora dele encontramos nomes de peso também como: Ed Sheeran e Birdy. A música de Ed Sheeran se chama " All of the Stars" e a de Birdy, "Angels"

                  

Uma curiosidade muito engraçada sobre o filme, é que A culpa é das Estrelas é um sucesso ESTRONDOSO aqui no Brasil, enquanto nos Estados Unidos ele apenas foi aceitável. Aqui ele ainda continua em cartaz, levando cada vez mais pessoas as salas do cinema.

No site Box Office Mojo, vemos que ele já arrecadou somente no Brasil, quase 30 milhões de dólares, um número impressionantemente alto para o padrão Nacional; nenhum outro país do mundo chegou perto da marca Brasileira. E em território nacional A culpa é das Estrelas desbancou sucessos como "Em Chamas" e "Divergente". Sensacional né?

E outra, por 7 milhões de dólares ele também não ultrapassa "Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte II" Fiquei muito surpreso com isso!

O livro A culpa é das Estrelas foi inspirado numa garota chamada Esther Earl, mas a personagem Hazel foi basicamente fruto da imaginação de John Green.
Existe uma explicação para o nome dos dois personagens principais e aqui vai ela:
Hazel - “Hazel é uma cor de transição e a personagem está no meio de um monte de coisas: entre ser saudável e ser doente, entre a infância e a idade adulta (…). Então, isso pareceu uma maneira de comunicar a instabilidade e medo (mas também emoção) dessa parte da vida”.
Augustus - é o nome de imperadores romanos, certo? É um grande nome associado a noções tradicionais de grandeza. Mas Gus é o nome de uma criança. É curto e fofo. No livro, ele vai da força à fraqueza, que é o oposto da jornada do herói habitual. Ele começa sendo um garoto confiante e pretensioso. E então ele se torna vulnerável. Para Gus, esse é um processo brutal. Mas a sua capacidade de estar naquilo com Hazel, e de se permitir amar e ser amado, apesar da perda de si mesmo que ele cuidadosamente cultiva, é o que na minha cabeça parece muito mais heroico do que as noções tradicionais”.

Ficamos por aqui com o post desse mês, espero que tenham gostado =D ! Abraços e até a próxima.