Das páginas... Para as telas: Se eu ficar

Oi pessoal, tudo bem?

Esse mês vamos contar com muitas estreias né? Pois é, mas podem ficar tranquilos, que eu vou me matar de ler tudinho, e de ver todos os filmes para poder falar aqui na coluna tudo para vocês. O primeiro escolhido por mim foi: Se eu ficar. A resenha do livro você pode conferir clicando aqui. Lembrando que esta resenha foi feita pela Natália. Vamos então ao que interessa... Ahh! Um detalhe, essa coluna contém trilhões de Spoilers...

Vamos começar essa coluna falando que eu discordei da Natália na resenha, eu não achei o livro tedioso, nem insuportável! Eu gostei da história toda, e jurava que ia dar um belo filme. Eu estava sinceramente achando que o filme ia ser um dramalhão só, mas eu estava bem enganado. A adaptação me incomodou de diversas maneiras, não só no quesito fidelidade, mas num todo. O filme Se eu ficar, é facilmente esquecível.

Somente no quesito fidelidade, tenho a obrigação de dizer, existem vários defeitos. Ok, o filme se mantêm na direção do livro, mas mudaram muitos detalhes, inventaram cenas na tentativa de cativar o telespectador só que nada funcionou, o filme é muito cansativo. Na cena que eles fazem sexo, no filme, eles vão para uma casa de barco aleatória e começa a tocar na trilha BEYONCÉ - HALO! Sério, eu fiquei muito WTF... O filme comete muitos erros na trilha sonora e na sequência das cenas. 

Se o foco da história era o drama, o filme não funcionou de jeito nenhum! Logo no início vemos algo muito tosco: Nas páginas, logo depois do acidente, ela vê o corpo dos pais mortos, e no longa ela apenas vê o próprio corpo e caga pro resto. Mia entra na ambulância e vai pro hospital se importando apenas consigo mesma. Apenas depois de um tempinho, ela toma um "semancol" e começa a pensar em tudo o que estava acontecendo e faz uma "ceninha" de drama. Aqui abro um grande parênteses para a Chloe Moretz (Mia), ela nesse filme mostrou que é uma boa atriz (mesmo o filme sendo falho, o personagem é confuso e complexo, Chloe mandou muito bem!). 

Assim como no livro, o filme intercala o presente de Mia (Em coma) com as memórias dela, de sua família, de como era feliz, do seu relacionamento com Adam e todas as outras situações que Mia nos conta. O que mais me irritou nisso tudo, foi justamente o corte que acontecia nas cenas de drama, para mostrar algo do passado! Ok, entendo que o filme tem a proposta de contar uma história, mas não custava nada deixar a cena dramática cumprir o seu papel. Somente uma cena do filme consegue fazer o público sentir a emoção e a tensão do enredo, que é a conversa do avô com Mia no CTI. Essa cena consegue emocionar, e pelo que eu me lembro talvez seja a minha parte preferida. Ah, lembrei, tem a cena (inventada) em que Mia descobre que o irmão dela morreu, essa parte também foi legal...

Estou falando muito das coisas que me incomodaram né? Mas me desculpem, estou apenas esclarecendo que o livro foi mal representado nas telas. Faltou um roteiro melhor, uma trilha sonora melhor. O elenco em si, tem pessoas capazes, não só Chloe mandou bem; Adam também convenceu em seu personagem. 

O final me preocupou demais! Sim, mudaram o final do filme. Durante o longa, vemos que um dos dramas contados por Mia do seu relacionamento, é justamente que ela está tentando entrar pra Julliard (melhor escola de música dos EUA) e seu namorado acha que eles vão se separar por isso. Resumindo, existe uma expectativa no livro para saber se ela é aceita ou não na tal escola, só que o livro acaba antes de recebermos essa resposta, deixando a expectativa para a continuação! Já nessa adaptação fraca, eles já entregam a resposta. NUMA CENA INVENTADA, Adam lê a carta para Mia que ainda em coma, descobre que ................. foi aceita? Não foi aceita? Esse spoiler eu não vou dar, por que eu fiquei bem bolado com isso, se eu quiser ler o segundo livro, já vou estar sabendo! Ou seja, essa adaptação foi uma sucessão de erros !

Como de costume, vamos as curiosidades =D ! 

O filme foi filmado principalmente na cidade de Vancouver e Coquitlam. O filme foi dirigido por R.J Cutler e a roteirista é Shauna Cross, a distribuidora do filme é a Warner Bros e o orçamento total do filme foi de 11 milhões de dólares. A primeira atriz cogitada para ser Mia, era a talentosa Dakota Fanning. Eu particularmente teria curtido também se fosse com a Dakota, acho ela muito boa atriz, desde pequena. 

Encerramos aqui essa edição da coluna, espero que tenham gostado e por favor comentem! Quero saber da opinião de vocês rs... vamos conversar =) !