Editora: Sextante
ISBN: 9788543101279
Ano: 2014
Páginas: 192
Classificação:
Em “De Volta ao Mosteiro”, Hunter retoma a história do monge e do executivo dois anos depois do retiro onde se conheceram. Eles se reúnem com os outros cinco participantes do primeiro seminário em busca de uma compreensão mais profunda sobre a formação de grandes líderes. O reencontro traz à tona uma dura constatação: só um dos integrantes do retiro anterior conseguiu colocar em prática os poderosos princípios aprendidos. Enquanto revela as razões para isso, Hunter nos convida a refletir sobre nosso comportamento. Será que estamos agindo como verdadeiros líderes em casa, no trabalho e com os amigos? Com novas percepções a respeito de como as pessoas podem vencer suas barreiras internas e fazer mudanças significativas em suas vidas, este livro ensina os passos necessários para o desenvolvimento das habilidades de liderança. Além disso, aborda um tema rico e ainda pouco explorado: a construção de comunidades de alto desempenho. Da cultura de excelência ao trabalho de equipe, do comprometimento ao companheirismo, da importância dos relacionamentos ao crescimento pessoal, James C. Hunter nos brinda mais uma vez com um livro transformador, capaz de nos tornar pessoas melhores e de melhorar a vida das pessoas à nossa volta.
Há 2 anos atrás, Jonh participou de um retiro em um mosteiro onde ele aprendeu os princípios da liderança com um grande líder empresarial que decidiu abandonar sua carreira como CEO de uma grande companhia para viver como um monge neste mosteiro.
Na época, ele e seus companheiros de grupo aprenderam que para serem bons líderes, eles deveriam se tornar bons servidores; ou seja, eles deveriam aprender a observar as pessoas a fim de atender as necessidades delas e não seus desejos.
Necessidades são coisas que as pessoas precisam e que farão diferença na vida delas daqui há vários anos. Desejos são coisas que atendem instantaneamente, porém não trazem grande benefícios e mudanças para essas pessoas quando pensamos a longo prazo.
Na época eles saíram do retiro inspirados e motivados a passarem a fazer a diferença e tornarem-se grandes líderes, porém, somente um deles conseguiu efetivamente mudar e colocar em prática todos os fundamentos que ele havia entendido na época. Por que?
Porque assimilar o conhecimento é fácil; difícil é trazer esse conhecimento para o campo da prática.
Neste livro, o autor James C. Hunter reforça os pontos que foram apresentados em "O monge e o Executivo", porém tenta ajudar o leitor a sair do campo da teoria e passar para a prática.
Como ele faz isso?
Mostrando que este é um caminho muito longo a ser percorrido, e que o primeiro passo já foi dado: você perceber através do conhecimento adquiro que qualquer um pode ser um líder, pois isso é uma habilidade e não um dom. Como é uma habilidade, ela pode ser treinada e aperfeiçoada.
O segundo passo é estabelecer um padrão ou um nível de excelência que deseja-se ser alcançado. Após visualizar o patamar que você deseja estar, você deve correr atrás de um feedback. Mas esse feedback nem sempre será positivo e você deve estar preparado para ouvir de coração aberto as críticas e de tempos em tempos refazer essa consulta aos seus subordinados e seus chefes a fim de diminuir a diferença entre o patamar que você deseja alcançar e o patamar em que você esta atualmente.
Ah! Então, a partir do momento que eu alcançar este patamar meus problemas estarão resolvidos porque eu terei me tornado um verdadeiro líder e assim o grupo que eu gerenciar será um sucesso?
Não.
Ele também nos ensina neste livro que para um grupo alcançar o sucesso, todos devem se tornar líderes.
Mas como? Não é necessário um chefe para designar o que cada um deve fazer?
Não. Cada um deve tornar-se responsável pelo sucesso e pelo fracasso da equipe.
"Se você faz parte de um grupo problemático, você é parte do problema também."
Ou seja, cada um será um líder com a mesma responsabilidade e deveres para o sucesso da equipe, formando uma comunidade unida e coesa. Mas para se alcançar essa coesão é preciso passar por conflitos antes a fim de estreitar os relacionamentos do grupo. Podemos ver esse estreitamento de laços de forma muito rápida quando ocorrem grandes tragédias como o 11 de setembro, onde o povo americano se uniu todo em pró de um objetivo: acabar com o terrorismo.
Em uma empresa pode se impedir a falência do negócio, por exemplo, mas em empresas que não estão em crise, o grupo tenderá a passar por alguns estágios que são descritos pelo autor ao longo da narrativa deste livro.
Ao iniciar sua leitura neste livro, pode ser que você ache se tratar de mais do mesmo, pois no início o autor realmente reforça o que ele disse em "O monge e o Executivo", ou seja, não traz nada de novo ao leitor, mas isso é importante para que você reforce o conhecimento e refaça seus passos. Do meio do livro para o final é que ele começa a introduzir as novas ideias de comunidade e como colocar em prática o conhecimento adquirido.
Uma coisa eu não concordei com o autor: Ele afirma que precisamos estabelecer laços com nossos companheiros de equipe. Eu até concordo quando estamos lidando com a questão de liderança dentro de uma família por exemplo, onde o pai precisa estabelecer um laço com os filhos a fim de que eles o vejam como uma fonte de liderança dentro do eixo familiar. Porém, em organizações empresariais eu não concordo com essa ideia de que meus colegas de trabalho precisam ser meus amigos também. Um relacionamento afetivo com seus colegas transforma o ambiente de trabalho em um lugar mais agradável... mas na Europa, por exemplo, segundo uma matéria publicada pela revista Exame, os europeus não seguem essa fórmula. E nós sabemos que algumas das empresas mais eficientes e líderes em seus mercados estão situadas ou nasceram na Europa. Então, pra mim, e eu quero deixar bem claro que essa é a minha opinião, eu não acho que isso seja realmente necessário para que uma equipe torne-se eficiente em um ambiente empresarial.
Mas leiam o livro e leiam a matéria da Exame para tirarem as suas próprias conclusões. Esse foi o único ponto em que discordei do autor, mas pode ser que você acabe concordando com ele...
E depois, volte aqui para me dizer qual é a sua opinião.
Boa leitura!
O livro é bem autoajuda. Achei bem interessante, ainda mais para as pessoas do rumo. Sua discordância é realmente correto. Acho que não se necessita disso para uma equipe. Adorei a forma que o autor trata esses assuntos. Parecem muito complexo.
ResponderExcluirAbraços Natália,
ThayQ.
Esse livro vive aqui em casa e eu nunca toquei nele, já dei de presente pra minha mãe até, mas nunca consigo me lembrar de pegá-lo emprestado para ler. Gosto muito da mensagem que ele passa. Adorei a resenha!
ResponderExcluirBeijinhos,
http://www.girlbeinggeek.com.br/
Não vou mentir pra você não, fiquei lendo a sinopse e simplesmente me senti confusa e tonta haha'
ResponderExcluirSó comecei a entender um pouco mais depois de ter lido sua resenha, haha, é sério!
Bjs
Oi Natália, tudo bem? Gostei bastante da sua resenha, e esses livros sobre gerenciamento são bastante interessantes, mas não fazem meu tipo.
ResponderExcluirNa empresa onde eu fazia estágio eles tinham a máxima que eles tinham líderes e não chefes, e acho isso interessante, porque ser um líder não é somente mandar e os outros obedecerem, é fazer parte de cada processo... e realmente, se há uma equipe problemática, o líder também tem a culpa nisso. Quanto ao fato de estabelecer laços com a equipe, eu tenho a mesma opinião que você, é importante sim e faz do ambiente de trabalho um lugar mas agradável, mas não é estritamente necessário para ter uma boa empresa e um bom gerenciamento. Obviamente tem que haver respeito e compreensão, e não deve haver hostilidades entre os funcionários.
Acho esse livro bem interessante para quem quer alcançar esse patamar e achei interessante a parte sobre os feedbacks. Um bom líder sabe ouvi-lós, tantos os positivos quanto os negativos e saber trabalhar em cima disso.
Beijinhos,
Rafaella Lima // Vamos Falar de Livros?
Oi, xará. Eu li o primeiro livro do autor: O monge e o executivo. Gostei bastante da forma que ele aborda os assuntos e como acontece tudo no retiro. De início, ele é meio chato, daqueles insuportáveis, mas depois a mudança é certa. Mas esse livro eu ainda não li.
ResponderExcluirConcordo quando você diz sobre discordar sobre estabelecer laços com os companheiros de equipe. Não necessariamente, principalmente em organizações empresariais como você disse. Acho que é muito relativo e muito questão de ponto de vista.
Adorei a resenha.
Olá, Natália. Tudo bem?
ResponderExcluirAinda não li o primeiro livro e nem esse; não por falta de vontade, mas por falta de tempo mesmo. A lista de leitura é tão grande...
Quanto a você não concordar com parte do ponto de vista do autor, acho benéfico. Afinal, se você concordasse com todo, eu veria o livro como "chover no molhado". Normalmente, é quando não concordamos com tudo que exercemos nosso senso crítico.
Adorei a resenha.
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Oi Natália, não é um gênero que estou interessada no momento.
ResponderExcluirBjs, Rose
Sinceramente esse livro não faz o meu gênero.
ResponderExcluirTenho certeza que mesmo se o tivesse,não o leria.
Mas para quem gosta,é uma ótima dica.
Realmente "De volta ao mosteiro" faz você refletir um pouco mais sobre liderança.
ResponderExcluirHoje em dia tem muita gente que se achar melhor que outras, sendo que todas nos somos capazes tanto quanto qualquer outra.
Bjs
Concordo plenamente com o seu ponto de vista Natália. Um colega de trabalho pode sim ser meu amigo, mas isso não é regra e sinceramente, você está lá o dia inteiro, todo dia com a pessoa, no estresse do trabalho, é difícil ser amigo.
ResponderExcluirEu adoraria ler esse segundo livro, o primeiro me fez refletir muito. Foi um dos poucos livros de auto-ajuda, empreendedorismo ou sejá lá o gênero desse livro, que eu li e gostei.
Oiee.
ResponderExcluirSempre tive vontade de ler esse livro mas a preguiça nunca deixou, por ele não ser do tipo que costumo ler empurro ele com a barriga tem anos a fio.
Pra quem cursa administração essa é uma leitura importante (palavras do meu professor), mas mesmo assim, com tanta coisa me jogando pra ele eu ainda não o peguei para ler. Mas um dia com certeza farei.
Bjokas!
Tenho toda a certeza que esse livro é maravilhoso assim como foi O Monge e o Executivo - Uma História Sobre a Essência da Liderança, só que abordando um novo tema que acho mais amplo! Vontade de ler!!
ResponderExcluirToda vez que olho para O monge e o Executivo me dá a maior preguiça. Não que não goste do tema "empreendedor", mas o rótulo como autoajuda faz meu preconceito aflorar rsrs
ResponderExcluirTalvez, um dia, eu leia, mas por enquanto ainda não me deu aquela vontade rs
Esse segundo livro parece fazer um resumo do primeiro acrescentando uma visão mais ampla do "porque nem todo mundo conseguiu/conseguirá cumprir com os preceitos abordados", é interessante...
Não sei se entendi bem o que você falou sobre haver laços entre os colegas de trabalho. Para entender o que o autor queria dizer com isso eu teria que ler o livro, então não posso dar uma opinião de fato, mas, por exemplo, o modelo japonês, diferentemente do europeu que você citou, se utiliza bastante dos vínculos criados entre os funcionários para optimizar a forma como a empresa é dirigida. Por exemplo, lá é muito comum acampamentos e noites de interação só com os funcionários e os chefes, e quem não participa dessas atividades em grupo é visto como tímido, que não trabalha bem em equipe e, no pior dos casos, até mesmo como mau trabalhador, pois a falta de interação e de laços é subentendida como algo inerente à má comunicação, egoísmo, falta de sensibilidade e de senso de responsabilidade. São visões diferenciadas, mas que podem ser analisadas sob aspectos congruentes.... pensando bem acho que eu realmente deveria ler esse livro haha
Olá, tudo bom?
ResponderExcluirO livro pelo visto é muito interessante, mas eu não gosto do gênero, por isso não pretendo ler, as pessoas também falam muito bem do outro livro O monge e o executivo, só que o livro não me atrai nem um pouco.
Beijos *-*
Sei que esse livro deve ser de extrema importância pra muitas pessoas, mas, para mim, esse tipo de livro mais técnico/autoajuda não faz meu estilo de jeito nenhum. Então, esse eu passo sem medo de estar perdendo nada.
ResponderExcluir@_Dom_Dom
Muita gente fala desse livro, mas nunca despertou meu interesse. Autoajuda definitivamente não faz meu estilo, então esse é um livro que com certeza não lerei. Reconheço que possui seus méritos, pelo o que já ouvi falar, mas não é pra mim.
ResponderExcluirAparentemente é uma boa opção de leitura... Não gosto muito do gênero e apesar de já ter ouvido falar desse livro, ele não despertou muito meu interesse pela sua leitura. No momento tenho outros planos mas não descarto a possibilidade de ainda lê-lo algum dia. Boa leitura para quem gosta do tema!!!
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