Editora: Nova Paris
ISBN: 9788568270011
Ano: 2014
Páginas: 184
Classificação:
Rockfeller - Beto Rockfeller, que possui uma leve versão da síndrome da mão alheia, sonha em fazer sucesso com sua banda de rock. Após ser preso injustamente em um protesto na Avenida Paulista, é liberado e orientado a deixar São Paulo. Ele e sua desconhecida banda — cujos integrantes são: Yakult, Gringo e Santiago dos Santos — decidem se mudar para a mística São Thomé das Letras, a Machu Picchu brasileira. É exatamente nessa aconchegante cidadezinha mineira que começa uma trama estonteante e dinâmica — repleta de aventuras, romances, crimes e mistérios. Rockfeller se envolve com Anita Andrade, a namorada de um dos seus amigos. Esse triângulo amoroso é surpreendido com a súbita aparição de uma terrível enfermidade. Ele, desconcertado, se vê diante de uma difícil decisão, que mexe brutalmente com seus princípios morais e o pior, Rock pagará caro por sua indigesta decisão, seja ela qual for. Além disso, é obrigado a conviver com seus fantasmas, desilusões e psicoses e ainda tem de se acostumar com um enigmático corvo que o persegue. No entanto, após muito tempo, Rockfeller consegue uma segunda chance de ser feliz no Rio de Janeiro, as suas desventuras e psicoses ressurgem, e isso pode levá-lo a uma irreparável situação em que nem tudo que se vê pode ser real...
Beto
Rockfeller é jovem e vocalista de uma banda chamada Escória Humana com mais
três amigos. Como qualquer pessoa que tem uma banda ele sonha em fazer sucesso
com ela, mas a maioria de seus amigos não leva a ideia muito a sério e só a usam
como uma forma de pegar várias mulheres. Porém, neste quesito, Rock também não
fica para trás, pois mesmo querendo se dedicar ao máximo à banda, não é um
jovem muito responsável e acaba bebendo e usando drogas demais. Isso causa
grande desgosto ao seu pai que é um advogado renomado que sempre tenta
convencer e até mesmo entender o comportamento do filho.
Certa
noite, após fazerem uma apresentação com a banda, Rock tem a ideia de
incentivar as pessoas que assistiam ao show de fazerem um protesto na Av. Paulista
contra o governo, porém o que ele não esperava era que fosse cair numa
armadilha de um black bloc e acabasse preso injustamente. Seu pai consegue
livrá-lo da prisão contra seu gosto, mas fala à Rock que ele deverá sair da
cidade, pois se algo mais acontecer, por mínimo que seja, não haverá com salvar
sua pele mais uma vez. Com isso, conversando com seus amigos sobre sua
situação, todos têm a ideia de se mudarem para São Thomé das Letras – mais conhecida
com a Machu Picchu brasileira – e desta forma todos partem para essa nova vida
que todos encaram mais como uma nova aventura.
Como
vão com uma mão na frente e outra atrás e sem perspectiva de como vão viver lá
e onde vão ficar, vão sobrevivendo a princípio com apresentações da banda e
logo em seguida cada um consegue arrumar sua vida da maneira que pode. Tudo
ia bem, com festas e mulheres – como sempre – quando Rock conhece Anita, uma
linda morena com uma enorme tatuagem de corvo nas costas e namorada de seu
amigo de banda, Gringo. Assim que bate o olho nela não consegue entender
tamanha explosão de sentimentos que o domina e sabe, a partir daquele momento,
que sente algo muito profundo por ela, mesmo sabendo que não deveria. Porém,
logo depois que a conhece, começa a ter alucinações com o corvo que ela tem
tatuado nas costas, mas isso não é empecilho para começarem uma relação
proibida até algo terrível acontecer. Algo que afetará para sempre a vida de ambos. Com isso, Rock é obrigado a tomar escolhas que acredita serem certas, mas que só o tempo lhe dirá. Ao longo dos anos, Rock irá conviver com medos, alucinações e psicoses... Algo que no fim lhe fará ver que nem tudo é tão real quanto parece.
Posso
afirmar, sem medo de errar, que Rockfeller é diferente de tudo o que já li. Isso
por que possui diversos elementos que faz desta obra um livro diferenciado.
O
primeiro ponto é a carga emocional encontrada durante toda a leitura. O excesso
e detalhes do quanto eles usavam drogas, onde em algumas páginas, é possível
inclusive acompanhar os momentos de alucinação de Rock enquanto se drogava. O
segundo ponto é que o personagem possui uma síndrome – a síndrome da mão alheia
– algo que nunca vi em nenhum outro personagem em nenhum outro livro que já
tenha lido até hoje. O terceiro ponto é que temos a surpresa de ver que o
autor, Alexandre Apolca, é um dos personagens que aparece no livro. Nunca havia
lido um livro em que o autor é um dos personagens. Porém,
mesmo possuindo um conjunto de elementos diferenciais, o livro não recebeu
cinco estrelas devido a alguns detalhes que me incomodaram ao longo da leitura.
Um deles foi o excesso de alguns detalhes que na minha opinião não
acrescentavam em nada na história e que poderiam ter sido facilmente excluídos,
mesmo com o livro sendo bem fininho. Também não curti muito acompanhar os
momentos de “viagem” dele enquanto ele se drogava – mas isso já é uma opinião pessoal
minha. O livro também apresenta erros no momento da separação de palavras, mas
nada que uma segunda revisão não resolva.
Falando
dos pontos positivos, o que achei muito interessante no livro é que é possível
acompanhar o crescimento do personagem que narra todo o livro, tanto
intelectual como emocional e seu amadurecimento, além de perceber que o que
você sente pelo personagem muda ao longo da leitura conforme sua evolução. Porém, sem sombra de dúvidas o que mais surpreende é o final, no qual fui pega totalmente de surpresa e se tem algo que eu gosto muito em uma leitura é de ser surpreendida. Apolca conseguiu construir uma história completa com um número pequeno de
páginas e ao terminar a leitura você tem a sensação de saber tudo o que deveria
saber, sem pontos abertos ou falhos, pois tudo é muito bem encaixado.
Falando
sobre a parte física, achei a capa bem bonita e chamativa. É definitivamente o
tipo de livro que eu compraria só pela capa (quem nunca? Rs). A diagramação
está boa tirando apenas o erro da separação das palavras que citei acima. O
tamanho da letra é pequeno mas agradável para a leitura e as folhas são
amareladas.
Ai, não gostei desta historia, não me prendeu sabe, não seria um livro que eu iria comprar, a capa é muito bonita, este contraste do vermelho/laranja com preto, ficou muito bonito, mas a historia não faz meu estilo. Uma pena! Mas obrigada pela dica
ResponderExcluir:)
A Naty já resenhou esse livro lá no blog e eu fiquei interessado na leitura. Realmente ele possui elementos pouco comuns em alguns livros, mas é isso o que o torna chamativo. Com certeza vou querer ler a obra.
ResponderExcluirM&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de fevereiro. Você escolhe o livro que quer ganhar!
Bom, o livro parece interessante, julgando pela sua resenha. Só que também não me parece ser o tipo de leitura que eu gosto. Talvez eu dê uma olhada nele depois, mas creio que não será por enquanto. Até porquê, são tantos livros para ler que não tô dando conta.
ResponderExcluirBeijos.
Li uma resenha sobre esse livro que era extremamente negativa. Então leio essa e vejo outro ponto de vista. Gosto disso, pois assim fico com mais vontade de ler e tirar minha próprias conclusões. Confesso que não sou muito fã de narrativas que tenham muitas partes com excessos de informações, mas os pontos positivos passam por cima de tudo isso. Principalmente pelo final surpreendente.
ResponderExcluir@_Dom_Dom
Achei a capa bem interessante e a premissa que me deixou bem curioso.
ResponderExcluirFiquei meio assim com os personagens rsrsr, mas ainda assim deve ser interessante
Eu sinceramente não gostei do enredo pela sinopse!!Mesmo assim gosto muito do seu blog e ja sigo faz um tempo!!
ResponderExcluirhttp://infinitoparticulardoslivros.blogspot.com/
Oi Laisy, já li um livro do Alexandre, mas este não me chamou tanta atenção no momento.
ResponderExcluirBjs, Rose
Autores brasileiros sendo cada vez mais reconhecidos! Que orgulho! <3 Rockfeller me parece ser maravilhoso! Tem um enredo suuper envolvente! <3 Já quero ler p ontem!
ResponderExcluirBeijo