Editora: Record
ISBN: 9788501103055
Ano: 2015
Páginas: 144
Classificação:
Flores da Ruína - Novo livro da “trilogia essencial” de Patrick Modiano. Em 24 de abril de 1933, dois jovens cônjuges se suicidam em seu apartamento em Paris. Naquela noite, eles teriam se encontrado com diversas pessoas e foram dançar. Trinta anos depois, o narrador tenta reconstruir a história deles, que parece se cruzar com a sua própria. Cada pergunta suscita outras, como um eco, ao curso de andanças fantasmagóricas por Paris, de lembranças que retornam à memória...Remissão da Pena, Flores da Ruína e Primavera de Cão são histórias independentes mas formam a “trilogia essencial” da obra de Patrick Modiano. • Patrick Modiano foi laureado com o Prêmio Nobel de Literatura em 2014 e foi ganhador de diversos outros prêmios na França, como o Goncourt e o Grand Prix du Roman da Academia Francesa.
Lembram que no mês passado eu peguei vários livros na "janela" de troca de livros do meu trabalho? E que um dos livros que eu tinha pego era "Flores da Ruína", o ganhador do prêmio Nobel de literatura do ano passado? Pois bem... o único livro ganhador de Nobel que eu tinha lido até então fora "Cem Anos de Solidão", que para mim é um dos melhores livros já escritos pela humanidade, pois o autor foi simplesmente genial com a construção de uma história baseada em um família ao longo de cem anos e sua árvore genealógica complexa, que lhe obriga a ir fazendo a árvore da família ao longo da leitura para não se perder no intrincado jogo de nomes que o autor fez.
Com grandes expectativas, e querendo me aventurar novamente nesse mundo do Nobel, eu resolvi ler este livro.
A história começou muito bem, com a narrativa de um caso no mínimo curioso e estranho...
Um casal saiu certa noite para se distrair, e ao voltarem para seu apartamento, acompanhados de outro casal, começaram uma pequena algazarra. Os vizinhos estranharam o comportamento do casal, visto que eles sempre foram muito recatados, mas até ai tudo bem... talvez tenha havido algum imprevisto na festa. Após um tempo, o casal convidado foi embora e passado mais algum tempo foram ouvidos dois disparos surdos no apartamento.
Uma vizinha passou diante da porta e ouviu gemidos. Preocupada, ela esmurrou a porta, e a esposa apareceu com uma ferida aparente abaixo do seio esquerdo. Ela murmurou: "Meu marido! Meu marido esta morto!"
Pouco depois chegava a polícia, que encontrou o cadáver do marido, ainda segurando o revólver. Tinha se suicidado com uma bala no coração. Ao seu lado, uma carta escrita às pressas: "Minha mulher se matou. Estávamos bêbados. Eu me matei. Não procurem...". A esposa encontrava-se morta, estirada no sofá da sala. Não resistiu ao ferimento.
Quando você começa um livro dessa maneira, você espera um caso sensacional de assassinato cercado de mistério e manipulações que tenham levado um casal, que aparentemente não tinha motivos para se suicidar, a cometer tal ato. Porém, após essa narrativa, o autor passa a descrever as suas investigações nos locais que o casal passou na fatídica noite, com quem eles se encontraram, etc... normal, já que uma investigação teria acontecido, mas essas descrições são de 20 anos atrás. Sim. O autor ao descrever os locais fala no passado e passa muito tempo fazendo conexões que não levam o leitor a conclusão nenhuma. Ele traz as próprias memórias para os locais que o casal teria passado suas últimas horas de vida e ainda acrescenta memórias sem sentido.
Na sinopse é dito que o autor vai interligando os fatos da sua vida com as do casal, mas ao final da leitura eu não cheguei a conclusão nenhuma acerca do caso. Só fiquei com a certeza de que o autor conhece todas as ruas de Paris, pois ele descreve cada rua por onde passa como se estivesse sendo seu guia turístico pela cidade luz. Na verdade, este livro me pareceu mais um livro filosófico, do que um romance policial.
O autor começa a falar sobre o relacionamento dele com uma tal de Jaqueline... sobre o amigo dele Pacheco... e um outro cara que vive numa ilha... aff! O que isso tem a ver com a história original?! Nada!!!!!!!
É uma confusão!!! Nada encaixa com nada, e a história que nos foi apresentada no início deste livro não se desenvolve! Frustada é pouco para descrever a minha sensação ao terminar esta leitura.
Sinceramente... ou eu sou muito burra e esses caras que escolhem quem deve ganhar o Nobel estão muito acima da média; ou eles são muito estranhos, não entenderam nada também do livro, mas pra não se fazerem passar por idiotas deram um prêmio como se fosse genial.
Querem o meu conselho? Vá ler Cem anos de Solidão, que esse sim mereceu o prêmio...
Oi Nat, que resenha sincera!!!! Adoro isso.
ResponderExcluirOdeio ficar frustada com leituras, principalmente quando começa maravilhosa e depois a cada capítulo vai se estragando! asuausiua
Um beijo.
Garota do Livro
Você não tem noção do ódio que esse livro me causou! Hahahahahaha
ExcluirOlá, Natália.
ResponderExcluirApesar da baixa nota e dessas reflexões que pouco acrescentaram a narrativa, eu leria a obra. Gosto de conferir livros que ganharam prêmios importantes. Geralmente me surpreendo positivamente. Pode ser que dessa eu acabe me decepcionando, mas ainda sim gostaria de conferir a obra.
Cem Anos de Solidão eu ainda não li, mas também está na minha lista.
Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de junho. Você escolhe o livro que quer ganhar!
Boa sorte. Sinceramente rezo para que você goste mais da leitura do que eu. E por favor, se por acaso ao término da sua leitura, você lembrar da minha resenha e pensar: "Cara...a Natália não entendeu o livro..."
ExcluirPor favor! Me explique!!!! kkkkkkk
Hahahaha realmente acho que o a cem anos vai como melhor pedida. Odeio livros em que você se sente assim, perdido :S
ResponderExcluirVá ler Cem anos de solidão!!! É muito bom e eu garanto que você não vai se arrepender!
ExcluirPoxa, eu tinha me interessado tanto pelo livro! Mas se ele for do jeito que fala, acho que será uma leitura desastrosa, já que ainda pretendo tirar minhas próprias conclusões sobre ele. Uma pena que no fim, ele não te convenceu que merece o premio que recebeu, por outro lado, seguirei sua dica e colocarei Cem Anos de Solidão na minha lista de leitura.
ResponderExcluirAbraços
Que pena que esse livro não superou suas expectativas.
ResponderExcluirAdoro um bom romance policial,e esse com certeza não foi,rs.
Com toda certeza esse eu passo!
Nat, que livro mais tosco.
ResponderExcluirRealmente esse povo que escolhe quem vai ganhar o Nobel deve ser doido.
Porque o autor viajou bonito nessa história.
Eu ainda não li cem anos de solidão, mas Gabriel García Márquez é perfeito.
Lisossomos
Que pena eu achei que esse livro seria incrivel..
ResponderExcluirMas vou colocar Cem Anos de Solidao na minha lista..
Coloque Cem anos de solidão na sua lista. Você não vai se arrepender! Tem resenha dele aqui no blog. Dá uma conferida antes e tenho certeza que você irá se encantar com a história. =)
ExcluirOi Natália, as vezes me faço esta mesma pergunta, como escolhem o ganhador? De qualquer forma, não me interessei pelo livro.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Que loucura. Dá mesmo até para se perguntar se o pessoal que escolhe o ganhador do Nobel estava meio maluco. Bom que já fico sabendo que devo passar longe desse livro.
ResponderExcluirBeijos.
Lendo a sua resenha eu ja fiquei com raiva por vc, nossa, perdeu totalmente seu tempo!
ResponderExcluirNão to acreditando que o livro ainda tem premio, realmente nao da pra entender.
Ao ler a sinopse achei tb que fosse um romance policial, mas pelo jeito é so um monte de estória e personagens juntos e que no final nao tem nada a ver com nada.
Ainda bem q vc nos alertou, nao leio mesmo um livro assim!