20 de agosto de 2015

Reboot por Amy Tintera

Duologia Reboot - Livro I

Autora: Amy Tintera
ISBN-10: 8501401099
Ano: 2015 
Páginas: 352
Classificação: 
Quando grande parte da população do Texas foi dizimada por um vírus, os seres humanos começaram a retornar da morte. Os Reboots eram mais fortes, mais rápidos e quase invencíveis. E esse foi o destino de Wren Connolly, conhecida como 178, a Reboot mais implacável da CRAH, a Corporação de Repovoamento e Avanço Humano. Como a mais forte, Wren pode escolher quem treinar, e sempre opta pelos Reboots de número mais alto, que têm maior potencial. No entanto, quando a nova leva de novatos chega à CRAH, um simples 22 chama sua atenção, e, a partir do momento que a convivência com o novato faz com que ela comece a questionar a própria vida, a realidade dos reinicializados começa a mudar.

Quando eu vi a Pam do Garota It falando sobre esse livro, ele ainda nem tinha sido lançado aqui no Brasil. Eu fiquei instantaneamente interessada na sinopse e ansiosa para que a Galera Record publicasse logo, mas eu estava tentando cumprir a minha promessa de não comprar livros até a Bienal e por esse motivo, fiquei super feliz quando o Diego, nosso colunista aqui no blog, comprou esse livro no meu aniversário.
E ele ficou esperando pacientemente que eu acabasse os livros de parceria e viesse a Maratona Literária de Inverno para que eu pudesse dar a devida atenção a essa leitura.

Neste livro conhecemos Wren, ou melhor a 178.
Ela morreu há 5 anos atrás, com três tiros no peito, quando tinha 12 anos. Porém, devido a um vírus que assola a população, ela "rebootou", ou seja, voltou a vida. Mas esqueça The Walking Dead... ela não é um zumbi! Ela tem a mesma aparência de uma pessoa normal.
Quando você "reboota", você volta mais forte, mais rápido e mais frio. Quanto mais tempo você passa morto, mais insensível e mais forte você fica.
Como ela ficou 178 minutos morta, ela é uma das reboots mais fortes, se não a mais forte, pois ela nunca encontrou alguém com um número maior que o dela.

Os Reboots, foram escravizados pelos humanos depois de uma guerra entre as duas raças, e agora, eles os usam como uma espécie de exército no combate ao crime, prendendo rebeldes, pessoas doentes ou outros reboots.
Não preciso dizer que a 178 é a melhor no trabalho dela, né?

Novos reboots chegam constantemente ao local onde os reboots são mantidos "escravizados", e os mais fortes precisam treinar os novatos para assumirem seus postos. Porém, no último grupo, um reboot bem estranho chama a atenção da 178: Callum 22.

Ele ficou apenas 22 minutos morto, logo, ele é bem mais "humano" que a 178, ou seja, ainda tem muitas emoções humanas e é bem mais fraco. A Wren normalmente pega os reboots mais fortes para treinar, mas contrariando todas as estatísticas ela decide treinar o 22, pois sente-se estranhamente intrigada com o comportamento desse reboot tão diferente.

Daí surge uma química entre os dois. Porém, os humanos estão fazendo algum tipo de experiência com os reboots e, o discurso de que os humanos são bons e os reboots maus pode não ser exatamente verdade...

Wren é bem fria e lógica, o que me fez gostar dela de cara, mas conforme a história vai se desenvolvendo ela vai passando a ser mais humana, ainda mais contando com a ajuda de Callum 22 para auxilia-la nessa tarefa. Porém, a autora, na minha opinião focou muito na transição e nos conflitos emocionais da 178 e deixou um pouco a desejar na questão "construção da distopia".
Eu acho que ela poderia ter focado um pouquinhoooooo mais na distopia e um pouquinhoooo menos no romance, mas tudo bem.

A história começa meio lenta, com a 178 treinando o 22... descobrindo que a história não é exatamente da forma que os humanos contaram... mas de repente o negócio desanda e eles começam uma corrida frenética em direção a liberdade.

Eu curti essa leitura. Apesar de ter sido abaixo do que eu esperava, eu ainda estou interessada no desenrolar dessa história e pretendo ler o segundo (e último) volume dessa história assim que for publicado, pois acho que a história tem muito potencial e acredito que o desenvolvimento do segundo livro será muito mais voltado a luta do que nesse primeiro volume.
Por isso, se você tiver a oportunidade de ler esta duologia, leia! Você vai gostar, vai ficar interessado, se entreter e ainda fazer você pensar: será que os reboots são uma nova espécie de "zumbis"? Ou serão seres humanos melhorados?

O que vocês acham? Seriam eles a evolução da espécie?


16 comentários

  1. Olá, Natália.
    A premissa do livro é bem interessante, principalmente se levarmos em consideração que a autora conseguiu inovar no enredo. Eu diria que o Reboot é um tipo evoluído de zumbi. rs
    Uma pena que o livro tenha ficado um pouco abaixo do esperado, mas ainda sim acho que vale conferir.

    Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de agosto. Serão dois vencedores.

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    1. Eu também acho que é um tipo evoluído de zumbi, mas o livro levanta a questão de se eles se parecem como nós... pensam como nós...então...não seriam nós, só porque ficaram tecnicamente mortos durante um tempo?

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  2. Oi Natalia!

    Conhecia o livro, mas nunca tinha pegado para ler a sinopse, nem nenhuma resenha. Fiquei super interessada, mas com um pé atrás pelo fato de a autora "esquecer" da distopia e focar no romance. Foi justamente esse fato que me fez não gostar tanto de A Seleção. Distopia é um dos meus gêneros literários preferidos e gosto quando os autores fazem jus ao gênero.

    Beijo!
    http://www.roendolivros.com/

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    1. Eu também amo distopias. Eu não li A seleção ainda para poder comparar, mas vou fazer o mais rápido possível e te falo se é no mesmo nível.
      =)

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  3. Acho que são seres humanos melhorados, uma nova especie. Embora parece que vão perdendo a humanidade e se tornando frios.Parece ser bem diferente e interessante essa historia. Apesar de não ter sido o que você esperava, ela parece ser boa e vai pra minha lista rsrsrs.

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    1. A história é muito boa e original. Se você curte o gênero, cai dentro!

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  4. Eu estava louco para ler esse livro, participei de um sorteio, ganhei e não deu outra. Tive que ler! Achei a história muito interessante. Gostei bastante de como a autora montou a história. Além disso, eu adorei a 178 <3 Eu só fiquei sabendo que era uma duologia depois que eu li, e não vejo a hora do segundo livro ser lançado!

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    1. A 178 é realmente sensacional!
      Eu ainda não sei quando sairá o próximo livro, mas vou perguntar a editora e te falo.

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  5. Achei bem interessante a sinopse do livro e agora com a resenha dar pra mim ter mais ideia do que se trata o livro e agora tenho certeza que quero le :D . Parabéns pela resenha!
    Bjos

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  6. Esse livro é muito diferente dos que sempre leio. Como não estou habituada com esse tipo de leitura,não sei se vou gostar muito...
    Mas tenho vontade de ler. Só para experimentar uma história diferente.
    Quem sabe eu curta?!

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    1. Experimenta Janaina! É um livro bem tranquilo e acho que você vai gostar bastante.

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  7. E uma historia bem diferente do convencional e intrigante estou ansioso pra ler e conhecer este livro que lança uma nova proposta pros zumbis existirem

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  8. Não tinha visto falar sobre esse livro, no começo eu realmente pensei que ela era uma zumbi. O legal desse livro é que pelo que eu li na sua resenha ele não tem nada de cliche, com certeza ele entra para a minha lista de desejados

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  9. Oi Natália, espero que a continuação melhore e que esta lentidão na leitura ou desenrolar dela tenha ficado definitivamente para trás.
    Bjs, Rose.

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  10. Bom saber que você gostou, mesmo não sendo tudo o que você esperava. Mas o que me agradou mesmo foi saber que só serão dois livros. Difícil ser isso numa época que virou moda fazer trilogia de tudo. Preciso ler, tô morrendo de curiosidade!

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