Editora: Belas-Letras
ISBN-10:8581741827
Ano: 2014
Páginas: 240
Classificação:
COMPARTILHAR A DOR NÃO É SOFRÊ-LA NO COLETIVO, É LIVRAR QUEM DELA SOFRE. Durante um ano, um neto largou tudo que tinha – o emprego, a carreira, os estudos – para se dedicar integralmente à avó, diagnosticada com Alzheimer. Convivendo com a divertida, bonachona e, claro, sempre esquecida vovó Nilva, o neto Fernando, um jovem aspirante a filósofo com um talento epistêmico para a comunicação, aprenderá uma lição de vida que doença nenhuma pode apagar. Uma história real que emocionou o Brasil e vai fazer o leitor rir e chorar, mas nunca mais se esquecer dela. Porque o amor não é uma lembrança; é uma regra da alma.
Quando minha família descobriu que minha avó tinha Alzheimer teve de tudo: desde os que acharam que era "preguiça" dela não se esforçar para lembrar as coisas até os que abraçaram a causa e foram procurar entender o que estava acontecendo. Meus pais levaram minha avó para casa deles e nesse meio tempo começaram nossas lutas para lidar com a doença da maneira mais leve possível, e foi assim que conheci inicialmente o facebook do Fernando, com a página "Vó Nilva" e que mais tarde virou o livro "Quem, eu?".
O livro fala do relacionamento neto-avó, nos bons e nos maus momentos. A história mesmo tendo um fundo de tristeza pela doença, é tratada com leveza. Além dos melhores diálogos e situações inusitadas vividas pela dupla e sua família, o Fernando apresenta a opinião dos mais diversos profissionais sobre o mal de Alzheimer, como por exemplo trazendo idéias de adaptações na residencia, atividades para o paciente e sua família e o mais importante, mostra como o amor é a base do "tratamento".
A leitura flui tão facilmente que fiquei com dó quando vi que já tinha terminado. Posso dizer que chorei, gargalhei e me instruí. Vale a pena ler.
Eu já tinha visto um entrevista com o neto, achei bem interessante tudo. Quero muito ler.
ResponderExcluirOlá, Kathy.
ResponderExcluirJá li o livro e gostei, apesar da obra não ter me envolvido completamente. Acredito que o diferencial da obra é tratar de um assunto que é renegado por muitos.
Adorei a sua resenha; acredito que o livro tenha sido mais significativo para você por causa da sua avó.
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O livro parece ser muito bom, e ajuda as famílias que estão passando por esse processo de adaptação, a lidar com a situação. Mas acho que é bom até para quem não tem ninguém com a doença na família, nunca se sabe né.
ResponderExcluirKathy!
ResponderExcluirTenho muita vontade de ler esse livro porque mainha está com Alzeihmer e passei o ano passado todo ao lado dela e muitas coisas acontecem, boas e ruins...
“Olho por olho, e o mundo acabará cego.” (Mahatma Gandhi)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Se só de ler esse post eu já estou praticamente chorando, fico imaginando o que aconteceria se eu lesse, rs. Adoro histórias assim e esse livro com certeza me ganhou.
ResponderExcluirOi Kathy, ganhei este livro não tem muito tempo, mas ainda não o li. Estou com boas expectativas em relação a ele.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Parece ser um livro emocionante. E ajuda a entendermos melhor sobre essa doença tão triste.
ResponderExcluirE acho que serve de alento aos familiares do doente.
Tenho muita vontade de conhecer a história desse neto com a avó.
Ai que lindo, não sabia que o livro tratava deste tema, fiquei curiosa para ler.
ResponderExcluirEubja tinha ouvido falar do livro ,mas é a primeira resenha que vejo e confesso que fiquei curiosa ,parece um livro ,engraçado e emocionante ...
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