Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580574357
Ano: 2013
Páginas: 192
Classificação:
Antônio é o personagem de um romance que está sendo escrito e vivido. Frequentador assíduo de bares, ele despeja comentários sobre a vida — suas alegrias e tristezas — em desenhos e frases escritas em guardanapos, com grandes doses de irreverência e pitadas de poesia. Antônio é perito nas artes do amor, está sempre atento aos detalhes dos encontros e desencontros do coração. Quando está apaixonado, se sente nas nuvens e nada parece ter maior importância, e, quando as coisas não saem como esperado, é capaz de enxergar nas decepções um aprendizado para seguir adiante. Do balcão do bar, onde Antônio se apoia para escrever e desenhar, ele vê tudo acontecer, observa os passantes, aceita conversas despretensiosas por aí e atrai olhares de curiosos. Caso falte alguém especial a seu lado (situação bastante comum), Antônio sempre se acomoda na companhia dos muitos chopes pela madrugada.
Eu sou um dos quase 950 mil leitores que acompanham a obra de Pedro Gabriel pelo Facebook. A página se iniciou em 2012 e confesso que não lembro desde de quando leio os guardanapos de Pedro/Antônio. Para quem não conhece esse trabalho, o autor compartilha frequentemente gravuras feitas em guardanapos, com letras na maioria das vezes bem caricatas, sempre muito poéticas e sempre criativas. Na verdade esse é o ponto que viciou em acompanhar as suas postagens: A criatividade.
Abaixo segue a descrição da página no facebook:
Eu me chamo Antônio. Nasci no coração do mundo. Mais precisamente na África. Mais exatamente em N´Djamena, a capital do Chade. Aos 12 anos cheguei ao Brasil com uma mala cheia de brinquedos e saudades. Sim, saudade no plural. Saudade de todos que deixei e conheci. Até os 13 eu não formulava uma frase correta em português. Talvez esse seja o motivo principal pelo qual comecei a prestar mais atenção nas palavras, a brincar com elas, a entendê-las. Ah, eu adoro silêncio, distância, girafas e amores impossíveis. (Confesso que prefiro as girafas!).Antes de se aventurar nas páginas desse livro é essencial ter em mente um ponto. "Eu me chamo Antônio" é uma obra que foi escrita com extrema sensibilidade e só é possível gostar do livro se também for lido sem pressa e aberto para um dialogo com cada página. É uma obra fácil de ser lida em horas, me arrisco a dizer minutos, mas impossível de ser aproveitado na totalidade com tanta rapidez. Por página, você irar encontrar poucas frases, mas que renderiam páginas de interpretação.
Em algumas ocasiões, a grafia pode irritar um pouco os menos pacientes, mas fazem toda a diferença para que você entre na brincadeira das palavras. Por diversas vezes, quando encontrei expressões comumente utilizadas, mas escritas com os garranchos característicos do autor, eu automaticamente completei a frase devido a dificuldade em ler, mas ao observar melhor, percebi a brincadeira, que transforma frases comuns em poesia. Deixo um exemplo logo abaixo, retirada da página www.facebook.com/eumechamoantonio
Quem nunca amou, que atire a primeira PERDA. |
Deixo aqui as minhas merecidas 5 estrelas pela sensibilidade e criatividade, elevando mensagens em guardanapos a um nível único.
já havia visto esse livro mas ainda não li
ResponderExcluirpretendo em breve ter ele ;)