Editora: Novo Conceito
Ano: 2018
ISBN: 9788581638874
Páginas: 272
Quando Sabrina Boggs se depara com uma misteriosa coleção de bens do pai, ela descobre uma verdade onde nunca soube que havia uma mentira. O homem familiar com quem ela cresceu de repente é um estranho para ela. Uma quebra em sua rotina monótona deixa-a apenas um dia para destravar os segredos do homem que ela pensava conhecer. Um dia para desconhece memórias, histórias e pessoas que ela nunca soube da existência. Um dia que muda para sempre a vida dela e daqueles que a rodeiam. O colecionador de memórias é uma história sobre como as decisões mais comuns que tomamos podem ter as consequências mais extraordinárias na forma como vivemos nossa vida. E como, às vezes, somente desvendando a verdade sobre outra pessoa, você realmente pudesse se entender.
E se um belo dia você descobrisse que não conhece verdadeiramente alguém muito próximo a você? Qual seria a sua reação?
Ultimamente não tenho lido muitos livros, estou num momento em que a falta de tempo tomou conta da minha rotina, mas entrei de férias e calhou de receber este livro da editora, pensei "por que não?".
Eu ainda não tinha ouvido falar sobre ele, mas li muitas coisas boas a respeito da autora, e, por se tratar de uma indicação de leitura sem nenhum conhecimento prévio, vou descrever em tópicos tudo que observei.
Julgando o livro pela capa:
Eu olharia esse livro na livraria só pelas bolinhas coloridas que parecem confetes. Cheguei a lembrar do filme "Divertida Mente" (se você não assistiu ainda, fica a dica), pensei que o personagem principal também guardava as memórias em bolinhas... realmente as memórias são associadas as bolinhas, mas bolinhas de gude.
Sinopse:
Fiquei super interessada para ler o livro quando vi o resumo. Meus Deus, eu pensei, vamos falar sobre "como as decisões mais comuns que tomamos podem ter as consequências mais extraordinárias na forma como vivemos nossa vida". Vai ser um livro profundo...
A frase foi linda, mas eu vou te falar mais pra frente que estou até agora esperando tudo isso.
A escrita:
A autora escreve de uma forma leve, o livro é dividido por capítulos, algumas vezes narrados pelo pai (Fergus), outras narrados pela filha (Sabrina). Não encontrei erros de digitação, achei o tamanho da letra bom, quanto a isso nada a reclamar.
Minha opinião sobre a história:
A leitura flui e dá a impressão de que logo algo maior irá acontecer, por esse motivo segui firme até o final, mas nada demais aconteceu.
Pensei que pudesse ter perdido algo na história, mas não, depois de refletir pude entender a mensagem da autora mas achei pouco para o que esperava.
A história se passa em apenas um dia (único dia de "folga forçada"de Sabrina) e mescla o presente que basicamente é esse dia que Sabrina recebe uma caixa com antigos pertences do pai, (incluindo a tão misteriosa coleção de bolinhas de gude) e o passado, que são os capítulos em que vamos conhecendo as memórias de Fergus, desde a infância até o presente sendo que todas essas lembranças são conectadas pela coleção de bolinhas de gude.
Sabrina está passando por um momento de conhecimento pessoal - aquela fase da vida em que você não tem um problema mas vive como se tivesse um - e o desenrolar da história em que ela passa a conhecer verdadeiramente a personalidade de seu pai ela passa a se conhecer também (lembra da sinopse "as vezes, somente desvendando a verdade sobre outra pessoa, você realmente pode se entender"?).
Ah, se você ficou curioso de porquê ela não simplesmente pergunta para o pai sobre a estranha coleção, é porque eu esqueci de mencionar que no momento ele está numa clinica de reabilitação pois sofreu um derrame, então ele não lembra de muitas coisas do passado.
Sabrina é levada a uma busca para descobrir que seu pai na realidade sempre tentou ser alguém que os outros queriam que ele fosse, e nós leitores ficamos com a mensagem de "seja sempre você mesmo, independente dos que os outros pensem" (Pitty já havia nos ensinado isso na música Máscara rsrs).
Se eu te recomendo esse livro? Se for uma recomendação do tipo "livros que eu leria novamente" eu não te indicaria, mas se for um livro pra uma tarde sem nada para fazer talvez até te agrade.
E aí? Topa ler para podermos conversar sobre o livro?
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